quinta-feira, 2 de junho de 2011

O que mais impressiona neste livro é o jogo:

uma história que caminha sinuosa, entre a realidade, o sonho e o devaneio.

O que mais cativa nesta história é a tentativa verdadeira de tornar o afeto um elo forte entre as pessoas: mãe, filho e o novo namorado da mãe.

O que mais dói nesta história é o avião aero-modelado dependurado no teto, o voo nas costas do pai e a troca da faixa de judô: peças que tornam o menino Quequé o herói da sua própria história.

O que mais alegra nesta história é a maneira leve, sensível, poética que a autora escolheu para tratar de assuntos tão sérios: uma construção alinhavada pela saudade.

E já que a alegria, algumas descobertas e a necessidade de aceitação fazem parte desta viagem, o que é preciso

pra voar mais alto?

(4a capa - Celso Sisto)